sábado, 14 de janeiro de 2012

Um lugar chamado amor (para a Mulher Criativa de Setembro/2011)



               Há lugares maravilhosamente belos na terra, que nos deixam deslumbrados. Linhas perfeitas, montes elevados, pastos verdejantes e o mar imenso que parece alcançar o céu.
               Mas nenhum destes lugares a tocava, nenhuma flor a cativava, até o céu parecia negro mesmo que raiasse o Sol brilhante.
               As dores ofuscavam o seu olhar, o peso da doença martirizava-a há muitos anos. Desenganada pelos médicos, torturada pelas constantes hemorragias, vivia cansada desse sofrimento que só a morte podia terminar.
               Numa sociedade que desprezava os doentes e tinha um lugar secundário para as mulheres, ela arrastava-se, contaminada e sem rumo. Não havia quem estendesse a mão a uma pobre doente.
               Num outro lugar, não distante, vivia outra mulher que não sofria do mesmo mal mas para a qual a vida era uma cruz pesada.              
          Usada pelos homens, falada pelos demais, dominada pelo fracasso dos relacionamentos, desprezada pelos senhores e senhoras de bons costumes e valores morais, sobrevivia a uma vida insatisfeita e vazia.
       Estas mulheres tinham algo em comum: não encontravam quem se compadecesse das suas situações. Eram mulheres que vagueavam: uma com o corpo doente e a outra com a alma vazia.
                 Por mais lugares que percorressem, não encontraram um que fosse refugio, que as aliviasse e lhes trouxesse algo nov
Actualmente, na busca de respostas, encontramos os que procuram religiões, filosofias, ciências, pensamentos, algo que os alivie da bagagem que carregam. Mas quantos continuam sem resposta?
            Estas mulheres encontraram um lugar perfeito – o do amor. Na verdade, encontraram-se com o próprio Amor.
               A primeira, no meio de uma multidão, não se importou com os empurrões, gritos, com o alvoroço que caracteriza esse ambiente. Ela lutou para chegar perto Daquele que lhe devolveria a vida! Ela sabia, entendia que aquele homem era especial. Como a correria das gentes não a deixou aproximar-se o suficiente, a única coisa que conseguiu foi tocar a sua roupa. Pensou consigo mesma: talvez se eu lhe tocar, tudo mudará, pois há algo inexplicável que sai deste homem.
                E, apesar das circunstâncias, dos empurrões, aquele toque em especial, fez parar Jesus. Ele sentiu algo diferente que o fez parar, virar-se e perguntar quem lhe tinha tocado. Talvez ela tenha sentido vergonha e baixado a cabeça, mas o desejo de mudança fez com que ela respondesse convictamente: fui eu senhor. OS olhos de Jesus encontraram os seus e, num ápice, esta mulher recebeu a cura e o perdão dos seus pecados. A sua fé no filho de Deus valeu-lhe o livramento no meio de todos aqueles que seguiam o Mestre. Posso imaginar a alegria dela quando saiu para casa, os pulos, os sorrisos. De repente, todas as flores eram cheirosas e os pastos verdejantes.
               A segunda mulher teve um encontro inesperado. Foi ao poço, como num dia qualquer, tirar água e encontrou um homem aí sentado. Ela nunca o tinha visto por aquelas bandas mas a sua forma de falar era diferente e profunda. As suas perguntas despiram-na de uma vida dura e sem sentido. De repente, ela sentiu-se amada em vez de julgada, como sempre se sentiu. Descobriu o perdão, a graça, o carinho, um amor inexplicável que a libertava de si mesma, que lhe devolvia o valor próprio. Jesus amou-a e tirou-a daquela vida sem vida, lançou fora o fardo da decepção e da impureza.
               Estas duas mulheres experimentaram algo intenso – o encontro com o amor que as libertou!
               Há um único lugar de amor capaz de proporcionar isto – o coração de Jesus!
            Ele compreende qualquer situação por mais inóspita que seja. Ele vê aquilo que mais ninguém vê, Ele sente o toque que mais ninguém sente, Ele desloca-se aos poços desta terra para libertar homens e mulheres de vidas vazias.
              Não importa como estás, o que importa é como irás ficar depois do toque do Senhor. Jesus é um cavalheiro que, com amor, carregou os pecados na cruz do Calvário e hoje anseia segurar a tua mão para juntos poderem percorrer os desafios desta vida e desfrutarem da vida eterna.
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.”        Apocalipse 3:20

Katy

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