segunda-feira, 29 de maio de 2017

Valorize a diferença!

Li há muitos anos atrás um livro sobre as diferentes linguagens do amor. Naquele tempo parece que fiz uma verdadeira descoberta. Sempre que lia sobre esta ou aquela linguagem, lembrava-me desta ou daquela pessoa. É fantástico entender como somos pessoas diferentes, dotadas de diferentes formas de agir e de estar. 
Mas sabem o que acho mais fenomenal ainda ? É o facto de nos respeitarmos e nos valorizarmos na diferença. Sermos capazes de apreciar a beleza única de cada ser sem grandes pressões. Não nos compararmos constantemente e não esperarmos o que muitos nunca serão capazes de dar.
Para quem nunca leu o livro, parece-me bem especificar as cinco linguagens, segundo Gary Champman: toque físico, palavras de afirmação, tempo de qualidade, atos de serviço e dar presentes.
Quem não se identifica com um ou dois? Quem não consegue identificar os outros nestas linguagens?
No meu caso individual, consigo identificar o toque físico e as palavras de afirmação. Sou alguém que ama abraços e beijinhos. Gosto de estar perto. E uso as palavras para trazer encorajamento e força aos outros. 
No entanto, amo observar os dons que eu não tenho nos outros: sou grata por aqueles que chegam e põem-se logo a cozinhar, servem os outros com atos de serviço. Não se inibem, apenas trabalham. Tenho um amigo que ama presentear os outros. Senpre que visita países mais pobres, deixa a própria roupa e calçado. Tenho amigos que sabem tão bem dar tempo à família. Não deixam que nada os distraia. 
Esta diversidade permite-nos ajudar e amar o outro de formas tão diferentes. Agora não podemos é exigir que o outro nos sirva da mesma forma que nós o fazemos. Alguns de nós não serão capazes de dar um bom abraço, comprar um presente surpresa, preparar uma bela refeição. Assim como temos capacidades, também temos limitações.
Que tal cobrarmos menos e valorizarmos o que o outro pode realmente dar?
Assim construimos um relacionamento em que nos damos em amor com os nossos dons. Claro que vão existir alturas em que precisamos desafiar-nos mediante a necessidade do outro. Mas sabem o que acontece? Vem sobre nós uma capacidade sobrenatural de nos desenrascarmos para superarmos a dificuldade. 
Sou muito grata pelas pessoas que me ajudam com os seus dons. Isso tem sido vital na nossa vida. Na Inglaterra foi assim e nesta mudança preciso reconhecer o que cada um me deu. Alguns foi apenas oração e eu valorizo da mesma forma como quem pintou, quem guarda o Sam, quem faz a sopinha. Tudo é importante e tudo é valioso na nossa vida.
DEUS me ajude a valorizar o que cada um é capaz, sabe e pode dar!
Cátia

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Reflexão

A minha amiga K. de Inglaterra ofereceu-me um presente de despedida fantástico: um livro sobre a armadura que somos aconselhados a usar e que está descrita em Efésios 6. Para os menos familiarizados, trata-se do cinto da verdade, da couraça da justiça, do calçado da paz, do escudo da fé, do capacete da salvação e da espada do Espírito. O conjunto total ajudar-nos-á a vencer as mais duras guerras espirituais.
Nessa leitura que estou a fazer muito lentamente, tenho encontrado grandes verdades e conselhos tremendamente sábios para saber como usar cada um deles e também tenho aprendido sobre a eficácia dos mesmos. 
Quando lia sobre o calçado do evangelho da paz, o autor falou da arma poderosa que Deus nos deu para mantermos casamentos, familias, amizades, igrejas, etc. Trata-se do facto de sermos pacificadores. Ora quem me conhece a mim e ao T. sabe que somos calmos e serenos e que raramente entramos em conflitos. Digamos que temos temperamentos mais serenos e não "fervemos em pouca água."
No entanto, aprendi que não chega. Temos um inimigo perito em discordia, um verdadeiro profissional em semear divisão. Sermos agente de paz em nós mesmos não adiantará muito nesta luta diária de gerir relacionamentos. Na verdade, se formos pela nossa força, depressa veremos quebrados relacionamentos que já existem há anos e que julgamos estáveis e garantidos.
Jesus foi chamado lá em Isaías de "Prinicipe da Paz". Ele prometeu deixar-nos a paz. Ao termos Jesus dentro do coração, deixando-O reinar, permitindo-Lhe moldar-nos e vestir-nos da armadura; ao entendermos que o Seu sacrificio trouxe a verdadeira paz, experimentamos muito mais do que a ausencia de conflito, mas relacionamentos saudáveis e pacificos.
No meio disto tudo, precisei também encontrar equilibrio no julgamento prematuro, na inveja desnecessária, na mágoa gerada em falta de conhecimento. Precisei ocupar a mente e permitir-me gerar maturidade. A luta dentro de nós é grande. Pensamos demais. Ocupamos a mente com absurdos. Nesta altura, experimento colocar o capacete da salvação - o maior bem que temos - o presente eterno que Jesus nos garantiu. E a salvação traz alegria, certeza, esperança! Assim a mente fica guardada e eu sigo com o pensamento no céu - que é o presente garantido por essa salvação.
Hoje fico por aqui, Quem sabe um dia destes aborde mais alguma coisa sobre a armadura. Resolvi partilhar o que me fez bem pensar...espero que vos tenha feito refletir também!
Até breve,
Cátia