quinta-feira, 11 de maio de 2017

Reflexão

A minha amiga K. de Inglaterra ofereceu-me um presente de despedida fantástico: um livro sobre a armadura que somos aconselhados a usar e que está descrita em Efésios 6. Para os menos familiarizados, trata-se do cinto da verdade, da couraça da justiça, do calçado da paz, do escudo da fé, do capacete da salvação e da espada do Espírito. O conjunto total ajudar-nos-á a vencer as mais duras guerras espirituais.
Nessa leitura que estou a fazer muito lentamente, tenho encontrado grandes verdades e conselhos tremendamente sábios para saber como usar cada um deles e também tenho aprendido sobre a eficácia dos mesmos. 
Quando lia sobre o calçado do evangelho da paz, o autor falou da arma poderosa que Deus nos deu para mantermos casamentos, familias, amizades, igrejas, etc. Trata-se do facto de sermos pacificadores. Ora quem me conhece a mim e ao T. sabe que somos calmos e serenos e que raramente entramos em conflitos. Digamos que temos temperamentos mais serenos e não "fervemos em pouca água."
No entanto, aprendi que não chega. Temos um inimigo perito em discordia, um verdadeiro profissional em semear divisão. Sermos agente de paz em nós mesmos não adiantará muito nesta luta diária de gerir relacionamentos. Na verdade, se formos pela nossa força, depressa veremos quebrados relacionamentos que já existem há anos e que julgamos estáveis e garantidos.
Jesus foi chamado lá em Isaías de "Prinicipe da Paz". Ele prometeu deixar-nos a paz. Ao termos Jesus dentro do coração, deixando-O reinar, permitindo-Lhe moldar-nos e vestir-nos da armadura; ao entendermos que o Seu sacrificio trouxe a verdadeira paz, experimentamos muito mais do que a ausencia de conflito, mas relacionamentos saudáveis e pacificos.
No meio disto tudo, precisei também encontrar equilibrio no julgamento prematuro, na inveja desnecessária, na mágoa gerada em falta de conhecimento. Precisei ocupar a mente e permitir-me gerar maturidade. A luta dentro de nós é grande. Pensamos demais. Ocupamos a mente com absurdos. Nesta altura, experimento colocar o capacete da salvação - o maior bem que temos - o presente eterno que Jesus nos garantiu. E a salvação traz alegria, certeza, esperança! Assim a mente fica guardada e eu sigo com o pensamento no céu - que é o presente garantido por essa salvação.
Hoje fico por aqui, Quem sabe um dia destes aborde mais alguma coisa sobre a armadura. Resolvi partilhar o que me fez bem pensar...espero que vos tenha feito refletir também!
Até breve,
Cátia

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