Estou de volta à colaboração da página da "Mulher Criativa" no facebook e de volta ao meu blog. Aproveito os poucos minutos que tenho entre uma refeição e outra do meu bebé lindo.Pois é! Neste entretanto cumpri um grande sonho - fui mãe de um lindo menino chamado Samuel. Ele tem ocupado os meus dias com fraldas, chorinhos sem explicação (pelo menos por mim), noites mal dormidas e sorrisos que derretem! No entanto, o privilégio de ser mãe é tão grande, o meu coração está tão grato que nada é mau demais. Afinal, tudo é uma fase que passará rápido e da qual terei saudades.
O testemunho acerca deste nascimento dá-lo-ei mais tarde pois é longo e incentivador. Vou partilhá-lo em breve por diversas vias!
Hoje queria falar de algo relacionado e que mexeu comigo esta semana.
Ser mãe muda-nos. Faz crescer um amor que não conhecemos acompanhado de um medo também desconhecido. Medo de errar e medo de ver o nosso filho mal! Medo de que o mundo seja um lugar demasiado mau para os nossos filhos.
A minha parte favorita é deitar-me na cama com o Samuel e dar mimo. Todas as manhãs faço isso. Envolvê-lo nos meus braços, observa-lo a crescer! É um sentimento maior que eu! Quero criar boas memórias nele. Quero que ele confie neste amor sem medida, Não planeio que ele compreenda todas as minhas decisões mas que tenha plena certeza que serão sempre para bem dele.
Enquanto bebé não entende o facto de despi-lo varias vezes para a mudança da fralda para que daí a uns minutos esteja bem mais confortavel. Não compreende que tem de esperar um pouco até que o leite esteja pronto pois o desespero dele dá ideia de que não come há tres dias e que não lhe darão de comer tão depressa. Não entende ter de ir no ovo dele para que esteja seguro dentro do carro. E chora...esta é a forma de se expressar, de dizer que não está feliz com as decisões.
Deus trouxe à minha mente aquele versiculo em Mateus 7 vezes sem conta " Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem."
Duvidamos tanto disso, Deixamos de vê-Lo como um Pai que cuida, para criar a imagem de um Inquisidor. Não entendemos o amor incondicional de um Pai que sofre connosco e que nos da coisas boas. Quando resolve permitir algo que achamos menos bom, tem algo em vista que não compreendemos muitas vezes.
Como Pai, está atento às necessidades, valoriza as nossas capacidades, incentiva ao sucesso, alerta-nos para o perigo, dá-nos a mão para nos guiar, conforta-nos no dia mau, faz sempre o melhor pelos seus!
Precisamos limpar a sujidade que nos impede de vê-Lo como Pai e ser limpos pela palavra que testifica disso. Adoptados pelo sacrificio de Jesus, não somos orfaos! Temos um Pai amoroso, ao mesmo tempo soberano e nosso amigo!
Hoje precisas ver-te ao espelho como filho amado e redimido! Deus é o teu Pai e ninguem nem nada deve distorcer este facto, nem mesmo a imagem que tens do teu pai terreno.
Como Pai, cuidará de cada detalhe e cabe-nos confiar que o amor sempre será a razão! ...Que o amor é o motor que o move e a nós cabe-nos a amar e ter fé! Afinal, Ele é por nós e jamais contra!
O olhar amoroso de um Pai está sobre ti, aplaudindo-te, corrigindo-te porque te ama. Se não te amasse, não se daria ao trabalho. Aceita esse amor, vive desse amor e sê livre de medos, de constrangimentos, da solidão porque tens uma família - um pai perfeito e uma data de irmãos imperfeitos que se vão aperfeiçoando diariamente!
Então se eu sendo impaciente, má, pecadora sei amar o meu filho ainda que de modo imperfeito, como não será o amor puro, verdadeiro, incondicional daquele que é perfeito?
Vale mesmo a pena experimentar.....
