sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Amar....sem recompensa!

Tenho pensado tanto nisto. Aliás, tenho crescido mediante a compreensão, aceitação e prática desta mesma frase.
Debatia-me contra esta verdade. Sempre esperei recompensas ou retribuições daqueles a quem amava com palavras ou ações.
Percebi que sou uma encorajadora nata, dada a mimar o próximo com palavras que possam abençoar e erguer quem precisa. No entanto, isso faz de mim também susceptível, ou seja, necessitada do mesmo, das palavras que sejam favos de mel e adocem o meu dia. Mas nem sempre isso acontece. Pois somos todos diferentes, com afazeres distintos e marcados por experiências diversas.
Tenho amigos aos quais se eu não procurar, não me procuram e descobri que faço o mesmo com outros amigos e familiares.É a ordem natural da amizade e isso não pode fazer-nos pessoas ressentidas ou amargas. Por vezes, fico meses sem ouvir algumas pessoas próximas e isso leva-me a questionar sobre o afastamento das mesmas pois sou sempre eu que quebro o silêncio. 
A gratidão ensinou-me a valorizar quem cuida e quem desliga. Todos são importantes no arco-iris do meu ser. Cada um irradia uma cor diferente na minha vida. Lembro, acima de tudo, aquele abraço forte, aquele postal mimoso, aquela flor. aquela palavra. São tesouros que me enriquecem e os momentos menos bons são enterrados no fundo do mar. Verdade que a vida leva a afastar-nos de algumas pessoas mas é o curso normal do tempo. Porém, não desistamos daqueles que são importantes mesmo que a distancia ou outro qualquer pormenor se tornem desaceleradores do relacionamento. Vamos investir tempo no outro! Vamos lutar para que as mãos não se deixem jamais.
Amar sem esperar o retorno é um caminho duro. Naturalmente, gostamos de ser apreciados e lembrados! Sentimo-nos centro do universo e queremos receber de todos os lugares. No entanto, aprendi que a amizade mais bonita é a que permanece pelos anos, atenta aos aspetos positivos, esquecida quanto às falhas e que ama até os defeitos. Não há nada mais consistente que isso. Os novos amigos parecem fantásticos, numa primeira impressão, mas quem fica ao longo do tempo consegue entender alguns comportamentos menos apropriados.
Amar...mesmo quando não existe um obrigado. Amar...mesmo quando o telefone não toca. Amar...quando não recebemos nada em troca. No livro "Linguagens do amor", aprendi que existem linguagens diferentes. Cada um de nós ama à sua maneira e num jeito especial de amar faz o outro sentir-se, deveras, especial!

Um bom dia e sejam gratos pelas pessoas! Aprendamos a amar em todas as circunstâncias.

Com todo o amor,

Cátia

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