Há
lugares maravilhosamente belos na terra, que nos deixam deslumbrados. Linhas
perfeitas, montes elevados, pastos verdejantes e o mar imenso que parece
alcançar o céu.
Mas
nenhum destes lugares a tocava, nenhuma flor a cativava, até o céu parecia
negro mesmo que raiasse o Sol brilhante.
As
dores ofuscavam o seu olhar, o peso da doença martirizava-a há muitos anos.
Desenganada pelos médicos, torturada pelas constantes hemorragias, vivia
cansada desse sofrimento que só a morte podia terminar.
Numa
sociedade que desprezava os doentes e tinha um lugar secundário para as
mulheres, ela arrastava-se, contaminada e sem rumo. Não havia quem estendesse a
mão a uma pobre doente.
Num
outro lugar, não distante, vivia outra mulher que não sofria do mesmo mal mas
para a qual a vida era uma cruz pesada.
Usada
pelos homens, falada pelos demais, dominada pelo fracasso dos relacionamentos,
desprezada pelos senhores e senhoras de bons costumes e valores morais,
sobrevivia a uma vida insatisfeita e vazia.
Estas
mulheres tinham algo em comum: não encontravam quem se compadecesse das suas
situações. Eram mulheres que vagueavam: uma com o corpo doente e a outra com a
alma vazia.
Por
mais lugares que percorressem, não encontraram um que fosse refugio, que as
aliviasse e lhes trouxesse algo nov
Actualmente,
na busca de respostas, encontramos os que procuram religiões, filosofias,
ciências, pensamentos, algo que os alivie da bagagem que carregam. Mas quantos
continuam sem resposta?
Estas
mulheres encontraram um lugar perfeito – o do amor. Na verdade, encontraram-se
com o próprio Amor.
A
primeira, no meio de uma multidão, não se importou com os empurrões, gritos,
com o alvoroço que caracteriza esse ambiente. Ela lutou para chegar perto
Daquele que lhe devolveria a vida! Ela sabia, entendia que aquele homem era
especial. Como a correria das gentes não a deixou aproximar-se o suficiente, a
única coisa que conseguiu foi tocar a sua roupa. Pensou consigo mesma: talvez
se eu lhe tocar, tudo mudará, pois há algo inexplicável que sai deste homem.
E,
apesar das circunstâncias, dos empurrões, aquele toque em especial, fez parar
Jesus. Ele sentiu algo diferente que o fez parar, virar-se e perguntar quem lhe
tinha tocado. Talvez ela tenha sentido vergonha e baixado a cabeça, mas o
desejo de mudança fez com que ela respondesse convictamente: fui eu senhor. OS
olhos de Jesus encontraram os seus e, num ápice, esta mulher recebeu a cura e o
perdão dos seus pecados. A sua fé no filho de Deus valeu-lhe o livramento no meio
de todos aqueles que seguiam o Mestre. Posso imaginar a alegria dela quando
saiu para casa, os pulos, os sorrisos. De repente, todas as flores eram
cheirosas e os pastos verdejantes.
A
segunda mulher teve um encontro inesperado. Foi ao poço, como num dia qualquer,
tirar água e encontrou um homem aí sentado. Ela nunca o tinha visto por aquelas
bandas mas a sua forma de falar era diferente e profunda. As suas perguntas
despiram-na de uma vida dura e sem sentido. De repente, ela sentiu-se amada em
vez de julgada, como sempre se sentiu. Descobriu o perdão, a graça, o carinho,
um amor inexplicável que a libertava de si mesma, que lhe devolvia o valor
próprio. Jesus amou-a e tirou-a daquela vida sem vida, lançou fora o fardo da
decepção e da impureza.
Estas
duas mulheres experimentaram algo intenso – o encontro com o amor que as
libertou!
Há
um único lugar de amor capaz de proporcionar isto – o coração de Jesus!
Ele
compreende qualquer situação por mais inóspita que seja. Ele vê aquilo que mais
ninguém vê, Ele sente o toque que mais ninguém sente, Ele desloca-se aos poços
desta terra para libertar homens e mulheres de vidas vazias.
Não
importa como estás, o que importa é como irás ficar depois do toque do Senhor.
Jesus é um cavalheiro que, com amor, carregou os pecados na cruz do Calvário e
hoje anseia segurar a tua mão para juntos poderem percorrer os desafios desta
vida e desfrutarem da vida eterna.
“Eis
que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a
porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Apocalipse 3:20
Katy
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